5 passos para prolongar a vida útil dos equipamentos de laboratório

Equipamentos como centrífugas, estufas, analisadores e microscópios representam uma parcela expressiva do investimento de qualquer laboratório. Quando um deles para inesperadamente, o impacto vai muito além do valor da peça defeituosa: exames são reagendados, prazos ficam comprometidos e a credibilidade da instituição é colocada em risco. A boa notícia é que 70 % das falhas mecânicas e eletrônicas poderiam ser evitadas com um programa simples de manutenção preventiva. A seguir, apresentamos um plano em cinco etapas que você pode colocar em prática ainda esta semana.

1. Monte um cronograma de calibração baseado em criticidade

O primeiro passo é mapear todos os equipamentos e classificá-los de acordo com a criticidade (Alta, Média ou Baixa). Um ultrafreezer que armazena amostras raras não pode falhar sequer por minutos, enquanto um banho-Maria pode tolerar pequenas variações de temperatura. A partir dessa matriz você define a frequência ideal de calibração — mensal para alta criticidade, trimestral para média e semestral para baixa. Use planilhas ou, de preferência, um software de facilities com alertas automáticos por e-mail e SMS.

2. Padronize a limpeza diária e semanal

Acúmulo de poeira em placas eletrônicas e respingos de reagentes são as principais causas de curto-circuito e corrosão precoce. Crie checklists de limpeza específicos para cada equipamento, apontando quais soluções usar (álcool 70 %, detergente neutro, água destilada) e as zonas proibidas (sensores ópticos, placas-mãe). Imprima o checklist e fixe‐o na capela ou na bancada correspondente. Dessa forma, qualquer membro da equipe sabe exatamente como proceder, reduzindo a variabilidade de rotina.

3. Utilize peças de reposição originais ou homologadas

A tentação de comprar peças mais baratas em marketplaces é grande, mas o “barato” quase sempre sai caro. Componentes paralelos podem não ter tolerância térmica adequada, comprometendo a precisão dos resultados e anular a garantia do fabricante. Mantenha um pequeno estoque de itens críticos — fusíveis, mangueiras, lâmpadas de halogênio — e estabeleça contratos de fornecimento just-in-time com a assistência técnica. A MedLab trabalha com mais de 700 marcas e pode disponibilizar kits completos de manutenção preventiva em 24 h.

4. Treine a equipe continuamente

Mesmo o melhor cronograma falha se o usuário operar o equipamento de forma inadequada. Realize sessões bimestrais de reciclagem: revisão do manual de operação, demonstração prática de rotina de startup/shutdown e simulações de emergência (por exemplo, o que fazer se a centrífuga perder balanceamento). Convide o fabricante ou distribuidor para ministrar workshops – a MedLab oferece esse serviço sem custo adicional para clientes que adquirem equipamentos de maior porte.

5. Registre cada intervenção em nuvem

Sem dados históricos, não há como medir evolução. Use planilhas no Google Sheets ou, melhor ainda, um software de CMMS (Computerized Maintenance Management System) que gere relatórios de MTBF (Tempo Médio Entre Falhas) e MTTR (Tempo Médio de Reparo). Esses indicadores mostram claramente se seu plano está funcionando e apontam gargalos. Integre o CMMS ao ERP ou LIMS para que a equipe de qualidade receba alertas automáticos sempre que algum prazo estiver prestes a vencer.

Conclusão

Seguindo esses cinco passos, laboratórios relatam reduções de até 40 % no número de paradas não programadas e aumento médio de 18 meses na vida útil dos equipamentos. Precisa de ajuda para montar um plano sob medida? Fale com os especialistas da MedLab e receba, gratuitamente, um template de manutenção preventiva e uma cotação de peças críticas em até 24 h.

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